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domingo, 24 de fevereiro de 2013

As Origens da celebração do Natal


A solenidade do Natal, isto é, a celebração do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma das celebrações maisAs Origens da celebração do Natal importantes da Santa Igreja. Contudo, não é a solenidade mais antiga (a solenidade mais antiga é, certamente, a Páscoa da Ressurreição), sendo que a uniformidade de sua celebração é posterior ao século IV. Pretendemos aqui apresentar brevemente as origens e o significado dessa importante solenidade.
I- As Origens da Celebração da Natividade do Senhor
A celebração do Natal, conforme podemos auferir pelos registros históricos, surge no século IV a partir dos principais bispados da época, embora não celebrassem na mesma data. Ao que as fontes indicam, a data do nascimento de Cristo era desconhecida dos primeiros cristãos, sendo que nem as Sagradas Escrituras, nem os Padres Apostólicos citam uma data certa.

A cruz, símbolo pagão?


A cruz, símbolo pagão?

Em síntese: A cruz, símbolo muito caro aos cristãos, é repudiada pelas Testemunhas de Jeová como algo de pagão e abominável. O artigo presente mostra quão inconsistente é a argumentação dos jeovistas; procede na base de preconceitos e distorção de textos bíblicos. Além do quê, é de se notar que nos primeiros decenios da Congregação das Testemunhas, ou seja, de 1891 até 1931, a Sociedade “Torre de Vigia” tinha por distintivo seu uma cruz latina atravessada por uma coroa real e cercada de folhas de louro; as Testemunhas usavam tal símbolo na lapela, e cada número da sua revista oficial Watch Tower (Torre de Vigia) trazia na capa tal símbolo.

A Igreja não acreditava que o escravo tivesse alma?



No Programa “Fantástico” da Rede Globo, de domingo 21 outubro 2007, foi dito que a Igreja aceitava a escravidão porque acreditava que os escravos não tinham alma. Ora, isto não é verdade, pelo que mostraremos adiante.
A escravidão é tão antiga quanto o ser humano. Em principio, estava associada às guerras em quase todos os povos; os vencidos eram feitos escravos, na Grécia, em Roma, mas também entre os incas e astecas do México antigo. O guerreiro vencido ser tornava propriedade do vencedor. Entre muitos povos também se tornava escravo do credor quem não pudesse pagar as suas dívidas, vendia a sua pessoa ou os seus filhos e familiares ao credor. Na Grécia praticava-se o rapto, especialmente de crianças, e as crianças abandonadas pelos pais podiam ser recolhidas como escravos. No período áureo de Atenas, havia na Grécia 15% de homens livres e 85% de escravos. Na Mesopotâmia havia escravos de certo nível cultural, eram prisioneiros de guerra, como muitos judeus deportados para a Babilônia no ano 570 a.C.. No Império Romano, os escravos faziam trabalhos domésticos, e podiam ter funções administrativas e burocráticas e até em altos cargos.Em alguns lugares os escravos podiam trabalhar por conta própria, pagando ao patrão uma parte do que ganhavam e juntar algum dinheiro para comprar a sua liberdade. Nos séculos II-I a.C. em Roma a escravatura atingiu o auge.  Todas as atividades como agricultura, indústria, comércio, construção civil e outras atividades da civilização antiga dependiam da escravatura; sem isto  nem a vida pública nem a doméstica se sustentariam no Império Romano, pode-se dizer que a sociedade romana se baseava sobre o trabalho escravo. Querer abolir a escravidão na Antiguidade equivaleria a querer acabar com o trabalho assalariado de nossos dias; a sociedade pararia de funcionar.

Jesus Cristo é Deus?



Ele é a imagem do Deus invisível (Col 1,15)
O Papa Bento XVI abriu o “Ano da Fé” – de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013 – , com o objetivo de reacender a fé no povo católico. A base deste evento é sem dúvida Jesus Cristo, “autor e consumador de nossa fé” (Hb 12,2). O conhecimento profundo de Jesus é que dará a cada fiel a oportunidade de um encontro pessoal com Ele e o reavivamento de sua fé Naquele que é o “Esplendor da glória de Deus e imagem do seu ser, e sustenta o universo com o poder de sua palavra” (Hb 1,3). Ele é o Senhor, o Redentor dos homens, o esperado das nações, o Filho bendito de Deus que armou a Sua tenda entre nós. “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Col 2,9). “Ele é a imagem do Deus invisível” (Col 1,15).

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Virgem Maria no Começo do Cristianismo


 devoção à Santíssima Virgem Maria vem se desenvolvendo desde os primeiríssimos tempos do Cristianismo. Foram os Padres da Igreja que lançaram as pedras fundamentais para a construção do grande edifício da mariologia.
Pe. Juan Carlos Cast?, EP.JPGPe. Juan Carlos Casté, EP
Depois da Ascensão de Nosso Senhor, mais precisamente a partir de Pentecostes, começou a grande epopeia de difusão do Evangelho no mundo inteiro. 

Ao mesmo tempo que anunciavam aos povos a Boa Nova da Redenção e da Pessoa divina e humana de Nosso Senhor Jesus Cristo, os Apóstolos e os primeiros discípulos propagavam também o amor, a ternura e a devoção Àquela que fora escolhida pelo Altíssimo para ser a Mãe do Redentor, a Virgem da qual Ele nascera de forma milagrosa, que O acompanhara toda a vida. 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O inferno ? Quase ninguém mais acredita nele !




A razão por que muitos em nossos tempos não acreditam no inferno, é que nunca tiveram explicação exata do que ele significa: é frequente conceber-se o inferno como castigo que Deus inflige de maneira mais ou menos arbitrária, como se desejasse impor-se vingativamente como Soberano Senhor; o réprobo seria atormentado maldosamente por demônios de chifres horrendos, em meio a um incêndio de chamas, etc. — Não admira que muitos julguem tais concepções inventadas apenas para incutir medo ; não seriam compatíveis com a noção de um Deus Bom.

Por que a Igreja não vende tudo o que tem para ajudar aos pobres?



Está é uma pergunta bastante pertinente e apesar de antiga, nunca deixou de ser atual, aliás, ultimamente,  com o apetite cada vez mais voraz que a mídia  secular demonstra ter para escornear a Igreja Católica, ela torna-se ainda mais relevante. Sendo assim, vamos direto aos fatos, porque apesar de haver um grande número de “bem-intencionados” Judas Iscariotes,, sejamos francos,  dentre eles são poucos os que são dados à leitura e à pesquisa.  Assim, não é prudente que me extenda muito.

Santificação do Sábado ou do Domingo ?



Quantas vezes você já não deve ter ouvido coisas do tipo como:
“Guardarás o sábado, e o santificarás como te ordenou o Senhor, Teu Deus”, (Cf. Dt 5,12). A ordem é ou não é clara? Com qual autoridade – queria saber – a Igreja Católica adotou o domingo?
Talvez você não tenha tido resposta, ou mesmo a tendo não a conhecia por completo. A intenção deste breve esclarecimento de nossa Fé Católica é trazer ao conhecimento aquilo que nossa Tradição, Magistério e as Sagradas Escrituras nos falam a respeito e com isso termos a real, verdadeira e nítida noção do motivo pelo qual nós (Católicos) temos o Domingo como o Dia de Nosso Senhor.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Celibato: instituído por Jesus ou pela Igreja?


Nos últimos tempos de fortes indagações a respeito da nossa vivência religiosa, somos interpelados sobre a necessidade do celibato. Perguntas como: “Pra que o celibato?” Ou: “O celibato tem fundamentação Bíblica?”, figuram na sociedade hodierna. Para compreendermos o celibato é necessário que partamos de uma fundamentação bíblica, daí já se compreende que ele não é uma mera “invenção” da Igreja. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Concílio de Trento



A obra do Concílio de Trento tem sido chamada “Contra-Reforma”, em oposição à Reforma protestante. Esta designação, porém, é inadequada. o Concílio foi, sim, uma resposta às proposições do protestantismo, mas, muito mais do que isto, foi uma expressão da vitalidade da lgreja, que no século XVI se manifestou em Trento e num movimento de eflorescência prolongado até o século XVII. Esta eflorescência brotava do íntimo da Igreja ou dos seus setores dados à oração e é mistica; tenhamos em vista o fervor da piedade cultivada por S. Felipe Neri, Sta. Teresa de Jesus, S. João da Cruz, S. Inácio de Loyola, S. Pedro de Alcântara, S. Francisco de Sales…; chegou-se a dizer que os séculos XVI e XVII foram séculos de santos. O renascimento interior da lgreja despertou muitas forças católicas adormecidas, inclusive o alto clero, e acelerou o seu curso de ação, indicando-lhes indiretamente a orientação a tomar.

O Papa Alexandre VI


(1492-1503) O Papa Alexandre VI é figura pouco feliz no conjunto dos Papas, visto que levou conduta de vida devassa mesmo depois de eleito Pontífice. Se, de um lado, se deve reconhecer isto, doutro lado é preciso observar que não promulgou um só decreto que contrariasse à fé e aos bons costumes. O ouro de Deus passou intacto por mãos sujas; não foi contaminado – o que atesta a providencial assistência do Senhor Jesus à sua Igreja. – É de notar ainda que os historiadores têm acentuado exageradamente os pontos sombrios da conduta de Alexandre VI como também os de sua filha Lucrécia Borgia.

Os quatro nãos!


O saudoso D. Estevão Bettencourt, falecido neste ano, se referia muitas vezes ao que chamava de “Os Quatro Nãos da história”, que segundo ele foram responsáveis pela situação de descrença, materialismo, ateísmo, relativismo moral e religioso que   vivemos hoje.
Segundo o mestre de muitos anos, o primeiro golpe foi o “Não à lgreja Católica”, dito pela Reforma protestante (séc. XVI).  Muitos homens continuaram a crer no Evangelho e em Jesus Cristo; não, porém, na Igreja fundada por Cristo. Os princípios subjetivos do “livro exame”, “sola Scriptura”, não à Igreja e ao Papa, não à Tradição Apostólica, estabelecidos por Lutero e seus seguidores, promoveu um esfacelamento crescente da Cristandade pela multiplicação de novas “igrejas”. Cristo foi mutilado. Segundo Teilhard de Chardin, “sem a Igreja Cristo se esfacela”.  A  túnica inconsútil do Mestre foi estraçalhada.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Os Pais da Igreja sobre a virgindade de Maria


O reconhecimento da virgindade de Nossa Senhora sempre foi professado e repetido pelos Padres da Igreja, não obstante os protestantes querem nos fazer crer, com citações fora de exatidão, que muitos admitiam que ela tivesse perdido o que de miraculoso se preservou nela. Chegam nas afirmações mais extremas e enfatuadas dizer que isso foi muito disputado entre os Pais primitivos. Esse trabalho, então, tem o intuito de transcrever o verdadeiro pensamento dos preservadores da Tradição e de refutar as menções indevidas feitas por nossos irmãos evangélicos.
Santo Irineu (130 — 203):
"Como por uma virgem desobediente foi o homem ferido, caiu e morreu, assim também por meio de uma virgem obediente à palavra de Deus, o homem recobrou a vida. Era justo e necessário que Adão fosse restaurado em Cristo, e que Eva fosse restaurada em Maria, a fim de que uma virgem feita advogada de uma virgem, apagasse e abolisse por sua obediência virginal a desobediência de uma virgem." (Contra Heresias L. 5, 19.1)
Santo Hipólito de Roma (170 — 236):
"...corpo de Maria toda santa, sempre virgem, por uma concepção imaculada, sem conversão, e se fez homem na natureza, mas em separado da maldade: o mesmo era Deus perfeito, e o mesmo era o homem perfeito, o mesmo foi na natureza em Deus, uma vez perfeito e homem." (As obras e fragmentos. Fragmento VII)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ave Maria, Concebida sem Pecado



A Resposta Católica


Não poucos protestantes estão surpresos por descobrir que a Igreja Católica na verdade concorda que Maria foi “salva”. De fato, Maria precisou de um salvador! No entanto, Maria foi salva do pecado de uma maneira muito sublime. Foi-lhe dada a graça de ser “salva” completamente do pecado de tal modo que nunca cometeu nem mesmo uma leve transgressão. Os protestantes tendem a enfatizar a “salvação” de Deus quase exclusivamente com o perdão dos pecados realmente cometidos. Porém a Sagrada Escritura indica que a salvação também possa se referir ao homem sendo protegido do pecado antes do fato:

Àquele, que é poderoso para nos preservar de toda queda e nos apresentar diante de sua glória, imaculados e cheios de alegria, ao Deus único, Salvador nosso, por Jesus Cristo, Senhor nosso, sejam dadas glória, magnificência, império e poder desde antes de todos os tempos, agora e para sempre. Amém. (Judas 1,24-25)

Seiscentos anos atrás, o grande teólogo franciscano Duns Scotus explicou que a queda no pecado poderia ser comparada ao homem se aproximando despercebidamente de um buraco profundo. Se ele cai no buraco, precisa de alguém para baixar uma corda e salvá-lo. Mas se alguém o avisasse do perigo à frente, prevenindo-o de cair no buraco, ele seria salvo de cair no lugar. Da mesma forma, Maria foi salva do pecado por receber a graça de ser preservada dele. Mas ela ainda foi salva.