Fonte: http://mentiras-evanglicas-e-outras.blogspot.com.br/2013/03/inquisicao-protestante-inedito-foram.html
INQUISIÇÃO PROTESTANTE - INÉDITO
-
Foram terríveis os genocídios causados pelos protestantes na Alemanha. A
então Alemanha estava dividida em mais de trezentas circunscrições,
cada uma delas com seu próprio Supremo Tribunal civil e seu Direito
particular. A perseguição às bruxas e a severidade dos castigos,
dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada região, que
governavam com muita independência e poder quase absoluto.
Dentro
de cada região, havia oscilações pendulares inclusive extremas, segundo
os critérios subjetivos do mesmo senhor e segundo os conceitos das
diversas sucessões no poder através dos anos e dos séculos. Daí a
dificuldade em se calcular o número de pessoas condenadas à fogueira e à
forca na Alemanha. Mas, das crônicas e processos regionais que chegaram
até nós, cabe deduzir, que as vítimas se contaram por milhares. Gardner
calcula 9 milhões (1). Morrow simplesmente diz que foram milhões (2).
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A INQUISIÇÃO PROTESTANTE
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Autor: Fernando Nascimento
Introdução
O artigo que segue, revela em rica bibliografia, os números de mortos, e requintes de crueldade dos incomparáveis tribunais eclesiásticos protestantes. E deixará claro que as
levianas
acusações protestantes contra a Igreja Católica sorrateiramente mudaram
a palavra “inquisição”, que quer dizer apenas: “sindicância”,
“investigação”, em sinônimo de “matança de pessoas”. Ainda hoje, esse
erro circula no meio protestante. Tal quimera caiu por terra, quando o
renomado historiador Agostino Borromeo, após demorado estudo sobre a
inquisição, concluiu que não chegaram a cem, o número de mortes,
cometidas por católicos que em desobediência ao Papa, empregaram pena de
morte contra os inquiridos.
O artigo que segue, revela em rica bibliografia, os números de mortos, e requintes de crueldade dos incomparáveis tribunais eclesiásticos protestantes. E deixará claro que as
Antes, abramos um parêntese, para de fato mostrarmos conforme os historiadores, que muita calúnia se lançou contra a Igreja Católica, no que concerne a falsa acusação de matança de “centenas”, “milhares” e até “milhões” de pessoas. Pura lenda, que na verdade não passava de mentira estratégica protestante, fomentada por anticatólicos como: Russel Hope Robbins, o apostata Doelling, Jules Baissac, Jean Français e Reinach.
O próprio Rui Barbosa quando principiante inexperiente, traduziu “O Papa e o Concílio” uma obra de um deles, do Doelling, e se arrependeu mais tarde, proibindo no prefácio a publicação da mesma, pelas calúnias apaixonadas. Dizia mais tarde Rui Barbosa, quando maduro e experiente: “Estudei todas as religiões do mundo e cheguei a seguinte conclusão: religião ou a Católica ou nenhuma.” (Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo 5º).
Publicou a Agência européia de notícias Zenit: [CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 16 de junho de 2004 (ZENIT.org).- Atualmente, os pesquisadores têm os elementos necessários para fazer uma história da Inquisição sem cair em preconceitos negativos ou na apologética propagandista, afirma o coordenador do livro «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».
No volume, Agostino Borromeo, historiador, recolhe as palestras do congresso que reuniu ao final de outubro de 1998, no Vaticano, historiadores universalmente reconhecidos especializados nestes tribunais eclesiásticos.
«Hoje em dia --afirmou essa terça-feira, em uma coletiva de imprensa de apresentação do livro, o professor da Universidade «La Sapienza» de Roma-- os historiadores já não utilizam o tema da Inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja».
Diferentemente do que antes sucedia, acrescentou o presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos, «o debate se encaminhou para o ambiente histórico, com estatísticas sérias».
O especialista constatou que, à «lenda negra» criada contra a Inquisição em países protestantes, opôs uma apologética católica propagandista que, em nenhum dos casos, ajudava a conseguir uma visão objetiva.
Isto se deve, entre outras coisas --indicou--, ao «grande passo adiante» dado pela abertura dos arquivos secretos da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), ordenada por João Paulo II em 1998, onde se encontra uma base documental amplíssima.
Borromeu ilustrou alguns dos dados possibilitados pelas «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”»
A Inquisição na Espanha, afirmou o historiador, em referência ao tribunal mais conhecido, celebrou entre 1540 e 1700, 44.674 julgamentos. Os acusados condenados à morte foram 1,8% e, destes, 1,7% foi condenado em «contumácia», ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos].(1) Até aqui a notícia de ZENIT.org.
Outro historiador, o protestante, Henry Charles Léa, cita 47 bulas, nas quais a Santa Sé continuamente insiste na jurisprudência que deve se observar nos tribunais eclesiásticos católicos. Alertam para não cair na violência e injustiças freqüentes dos juizes leigos. Basta folhear a monumental obra do próprio Léa, para convencer-se que na realidade as bruxas foram perseguidas e condenadas mais pelos detentores do poder civil e pelos protestantes do que pelo tribunal católico. (2)
Também o historiador Daniel Roups, é categórico nos seus registros: ”Foram numerosos os cânones dos concílios que, excomungando os hereges e proibindo os cristãos de lhes darem asilo, não admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte. Deviam bastar as penas espirituais ou, quando muito, as penas temporais moderadas”. (3).
Pelos filhos da Igreja Católica, que em desobediência cometeram alguns crimes, o Papa João Paulo II pediu perdão. Mas, quando o protestantismo cessará de deturpar, omitir e caluniar, reconhecendo finalmente os extermínios que cometeu e atribui maldosamente aos católicos? Fecha parêntesis
VEJAMOS ENTÃO, A VERDADE DOCUMENTAL, E A CRUELDADE SEM PRECEDENTES DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES.
A
quantidade de registros literários dos próprios protestantes é vasta,
porém, estranhamente ocultada pelos livros escolares, pela imprensa e
mídia em geral. Muitas vezes vemos o que é omitido pelo lado protestante
sendo por esses veículos, atribuídos maldosamente à Igreja Católica.
-
O próprio Lutero nos legou o relato dessa prática, anos antes de
lançar-se em revolta aberta, dizia: “(...) os hereges não são bem
acolhidos se não pintam a Igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles
querem passar por bons: a Igreja há de figurar como ruim em tudo.”
(Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir,
1952, 6ª ed. Pág. 200).
Logo a mentira, a omissão e o falso testemunho se tornaram a coluna da doutrina dos pseudos “reformadores” protestantes.
A
crueldade foi especialmente severa na Alemanha protestante. As posições
de Lutero, contra os anabatistas, causaram a morte de pelo menos 30.000
camponeses. (4)
Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar, médico descobridor da circulação sanguínea. Acusado de heresia, Servet foi preso e julgado em Lyon, na França. Conseguiu evadir-se da prisão e quando se dirigia para a Itália, através da Suíça, foi novamente preso em Genebra, julgado e condenado a morrer na fogueira, por decisão de um tribunal eclesiástico sob direção do próprio Calvino. A sentença foi cumprida em Champel, nas proximidades de Genebra, no dia 27 de outubro de 1553. Puseram-lhe na cabeça uma coroa de juncos impregnada de enxofre e foi queimado vivo em fogo lento com requintes de sadismo e crueldade. (5)
Outro
famoso perseguidor de bruxas na Alemanha, foi Nicholas Romy,
considerado grande especialista e que escreveu um longo tratado sobre
bruxaria, teve sobre sua consciência a morte de 900 pessoas. (7)
Já
Froehligh, reitor da Universidade de Innsbruck e catedrático de
Direito, que chegou a ser chanceler da Alta Áustria, insistia em que não
só as supostas bruxas fossem condenadas, senão também seus filhos! E
não se precisava muito para ser considerada bruxa, pois o seria qualquer
pessoa que não tivesse um olhar franco.(8)
Naquele
ambiente de superstição, crueldade e pânico perante as bruxas, foi
possível o aparecimento de um Franz Buirmann, pervertido magistrado
protestante e degenerado inimigo da bruxaria. Era um juiz itinerante.
Referindo-se a ele dizia seu contemporâneo Hermann Loher: "Preferiria
mil vezes ser julgado por animais selvagens, cair numa fossa cheia de
leões, de lobos e ursos, do que cair em suas mãos".Deste impiedoso juiz
se afirma que somente em duas incursões que realizou por pequeninas
aldeias ao redor de Bonn, que perfaziam um total de 300 pessoas
contando-se crianças e velhos, queimou vivas nada menos que 150 pessoas!
Consta que ao menos em duas oportunidades (da viúva Boffgen e do
Alcaide de Rheinbach), o juiz se apoderou de todos os bens dos
condenados à fogueira (o Alcaide de Rheinbach era seu inimigo político. .
.).(9)
Em
Bamberga, sob a administração de um bispo protestante, queimou-se 600
pessoas. Na Genebra protestante, foram queimadas 500 pessoas no ano
1515. (10).
Se
os protestantes do passado nenhum valor davam a essas muitíssimas vidas
ceifadas no fogo, muito menos valor dão os protestantes de hoje, que
por ignorância, orgulho ou omissão, se escusam de um simples pedido de
perdão, para não ter que admitir as iniqüidades que falaciosamente
atribuem aos outros.
A
técnica, é a mesma do gatuno que bate uma carteira e grita: “pega
ladrão!!!” Baseados no grito do gatuno, as mal informadas e ou mal
intencionadas editoras de livros didáticos, a imprensa e a mídia, fazem o
resto do trabalho sujo. Tudo contribui para a perdição do que não busca
conhecer a verdade.
Dizia
Marcus Moreira Lassance Pimenta: “Ao ignorante, basta uma mentira bem
contada para que a tenha como verdade. E ao sábio, não há mentira que o
impeça de buscar a verdade”.
Bibliografia:
1. Agência Zenit, Sunday, June 20, 2004 1:17 PM.
2. Henry Charles Léa, A History of the inquisition of the Middle Ages, 3 vols. Nova Yorque, Happer, 1888, principalmente vol. I, pp. 137ss; tradução de Salomon Reinach, Historie de L’Inquisition au Moyen-Áge. Ouvrage traduit sur l’exemplaire revu et corrigé de l’auter, 3 vols., Paris, 1900-2 vol. 3.
3. Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol. III, A Igreja das Catedrais e das “Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606.
4.. VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Editoras, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249.
5. http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm
6. Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Tres Partes Divisão, Wittenberg, 1635.
7. Nichólas Romy, Daemonolatriae Libri Tres, Lião, 1595; Colônia, 1596; Frankfurt, 1597.
8. Johan Christopher Froehlich von Froehlichsberg, De sorcelleria, Innsbruck, 1696; tradução: Animismes, Paris, Orent, 1964, pp. 62ss.
9. Cf.. Jacques Finné, Erotismo et sorcellerie, Verviers (Bélgica), Gerard, 1972; tradução de Charles Marie Antoine Bouéry, Erotismo e feitiçaria, São Paulo, Mundo Musical, 1973, p. 41.
10. W. Bommbeg, The mind of man: the history of man’s conquest of mental illness, 2ª ed., Nova Yorque, Harpel, 1959; tradução: La mente del hombre, Buenos Aires, 1940.
2. Henry Charles Léa, A History of the inquisition of the Middle Ages, 3 vols. Nova Yorque, Happer, 1888, principalmente vol. I, pp. 137ss; tradução de Salomon Reinach, Historie de L’Inquisition au Moyen-Áge. Ouvrage traduit sur l’exemplaire revu et corrigé de l’auter, 3 vols., Paris, 1900-2 vol. 3.
3. Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol. III, A Igreja das Catedrais e das “Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606.
4.. VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Editoras, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249.
5. http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm
6. Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Tres Partes Divisão, Wittenberg, 1635.
7. Nichólas Romy, Daemonolatriae Libri Tres, Lião, 1595; Colônia, 1596; Frankfurt, 1597.
8. Johan Christopher Froehlich von Froehlichsberg, De sorcelleria, Innsbruck, 1696; tradução: Animismes, Paris, Orent, 1964, pp. 62ss.
9. Cf.. Jacques Finné, Erotismo et sorcellerie, Verviers (Bélgica), Gerard, 1972; tradução de Charles Marie Antoine Bouéry, Erotismo e feitiçaria, São Paulo, Mundo Musical, 1973, p. 41.
10. W. Bommbeg, The mind of man: the history of man’s conquest of mental illness, 2ª ed., Nova Yorque, Harpel, 1959; tradução: La mente del hombre, Buenos Aires, 1940.
A SEVERIDADE DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES
Foram
terríveis os genocídios causados pelos protestantes na Alemanha. A
então Alemanha estava dividida em mais de trezentas circunscrições, cada
uma delas com seu próprio Supremo Tribunal civil e seu Direito
particular. A perseguição às bruxas e a severidade dos castigos,
dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada região, que
governavam com muita independência e poder quase absoluto.
Dentro de cada região, havia oscilações pendulares inclusive extremas, segundo os critérios subjetivos do mesmo senhor e segundo os conceitos das diversas sucessões no poder
W. A. Schoeder, contemporâneo aos fatos, anotou que nas localidades de Bamberg e Zeil, entre 1625 e 1630, (cinco anos) se realizaram nada menos que 900 processos de bruxaria. Deles (numa exceção), 236 terminaram com condenação à morte na fogueira. Só num ano, 1617, em Wurzburgo, foram queimadas 300 bruxas (3); em total nesta região, as atas apresentam l.200 condenações à morte (4).
Em 20 anos, de 1615 à 1635, em Estrasburgo, houve 5.000 queimas de bruxas (5).
Em
cidades pequenas como a imperial Offenburg, que só tinha entre dois e
três mil habitantes, se desenvolveram acérrimas perseguições às bruxas
durante três decênios, e em só dois anos, segundo as atas, foram
queimadas 79 pessoas (6).
Segundo
o VERITY MURPHY em 16/6/2004, da BBC de Londres, o novo e mais completo
relatório da inquisição, indica que, no auge da Inquisição, a Alemanha
protestante matou mais bruxas e bruxos que em qualquer outro lugar.
Na
Suíça, quando protestante, os casos de condenação de bruxas descritos
nas crônicas conservadas, chegam a 5.417 (7). Nos Alpes Austríacos, as
mortes chegaram ao menos a 5.000 (8).
Era
absolutamente falsa a afirmação de muitos autores protestantes
ingleses, de que a Inglaterra foi uma exceção dentro da bruxomania
geral.Segundo Ewen, (9), que cita documentos oficiais, o número de
condenados à pena de morte por bruxaria, na Inglaterra protestante,
exatamente de 1541 a 1736, teria sido menos de mil. As condenações à
morte teriam sido menos de 30% das acusações. Mesmo assim, o
comportamento inglês não fugiu ao ditado de que não há regras sem
exceções.
Na
Inglaterra não era necessário aplicar torturas — às vezes se deram! —
porque a condenação freqüentemente era sentenciada sem necessidade de
confissão por parte do acusado (11).
Em
1562 a rainha Elizabeth, e a versão definitiva do Witch Act ou “lei
contra os bruxos”, de Jacques I em 1604, condenavam à morte a pessoa que
tivesse feito qualquer malefício pretendendo acabar com a vida ou danar
o corpo de alguém. Mesmo que não se percebesse efeito nenhum do
malefício! Esta lei se manteve em vigor na Constituição até 1736.
Os
protestantes do Reino Unido foram lentos. Na Inglaterra do século XVII,
na área da interpretação dos fenômenos misteriosos ainda grassava a
superstição demonológica, e houve várias condenações. O último juízo por
bruxaria foi já entrado o século XVIII, em 1717, (12). E ainda
demorariam mais vinte anos para abolir o estatuto inglês contra as
bruxas, em 1736 (13).
A
última morte por condenação como bruxa, na Escócia, foi em 1738. Na
Irlanda, a lei contra bruxaria não foi abolida até 1821! Em 1863,
segunda metade do século XIX!, o povo inglês ainda linchou um velho por
considerá-lo bruxo.
As
perseguições protestantes atravessaram o Atlântico, e chegaram aos EUA.
O primeiro corpo de estatutos — The Body of Liberties — que houve em
Massachusetts, é de 1641 (14). Nele se diz: "Se algum homem ou mulher é bruxo que manifesta ou consulta um espírito familiar(?), será enviado à morte" (15).
A
revisão de 1649 reiterava a mesma lei com pena capital (16). De sua
vigência é um exemplo famoso, “o processo das bruxas de Salem,” em
1692.
Como resquício, ainda hoje em alguns estados americanos, a pena de morte é vista com naturalidade, aos condenados gravemente pela justiça. Mudaram apenas os réus e a forma de exterminar.
Como resquício, ainda hoje em alguns estados americanos, a pena de morte é vista com naturalidade, aos condenados gravemente pela justiça. Mudaram apenas os réus e a forma de exterminar.
O
pânico da população perante as bruxas e a ira contra elas, refletem-se
no caso de Ann Hibbins. Parece que foi acusada por motivos meramente
socioeconômicos. Era irmã de um rico comerciante e antigo assistente da
colônia, Richard Beilingham, que fora governador da Baía de
Massachusetts.
O júri a condenou.
Os juizes não aceitaram o veredicto. O caso foi levado à Corte Geral. Foi fácil incitar a opinião pública. Tanto pressionaram a Corte que Ann Hibbins foi condenada à morte (17).
O júri a condenou.
Os juizes não aceitaram o veredicto. O caso foi levado à Corte Geral. Foi fácil incitar a opinião pública. Tanto pressionaram a Corte que Ann Hibbins foi condenada à morte (17).
ATÉ CRIANÇAS ERAM QUEIMADAS PELOS PROTESTANTES
No
ano 1670, na Suécia, houve um processo deplorável: Como conseqüência
das declarações, arrancadas pelas interrogações feitas pelos teólogos
protestantes, foram queimadas 70 mulheres, açoitadas mais 56, queimadas
15 crianças que já tinham chegado aos 16 anos e outras 40 foram
açoitadas (18).
Na Alemanha protestante, o poder civil condenou Anna Maria Schwugelin. Foi decapitada como bruxa em 1759.
No dia 18 de junho de 1782, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça (19).
Agora
os protestantes têm aqui reunidos, grande parte dos números de mortes,
nomes e documentos, para a própria cruel “inquisição” de seus tribunais,
que tanto omitem. E isso não é tudo.
Atacado por um diabólico ódio racial, Lutero antes de sua morte, lançou o panfleto “Contra os judeus e as suas mentiras.” onde pregava aos alemães, toda sorte de desumanidade contra os judeus, culminando no holocausto nazista. Esta obra, está reproduzida na “História do anti-semitismo”, de Leon Poliakov.
Dia
6 de maio de 1527, quando saquearam Roma, cerca de quarenta mil homens
espalharam na Cidade Eterna o terror, a violência e a morte. Eram seis
mil espanhóis, quatorze mil italianos e vinte mil alemães, quase todos
luteranos, esses últimos, indivíduos perversos, gananciosos, desprovidos
de qualquer escrúpulo. Gritavam: ”Viva Lutero, nosso papa!!!”. Ávidos,
incansáveis na busca das riquezas, dos despojos do inimigo, os
lanquenetes luteranos e os outros invasores assaltaram, estupraram,
saquearam, incendiaram, trucidaram, arrebentaram as suas vítimas,
jogaram crianças pelas janelas ou as esmagaram contra as paredes. Grande
parte da população foi dizimada.
Conforme disse Maurice Andrieux, esse ataque a Roma "superou em atrocidade todas as tragédias da História", até mesmo a destruição de Jerusalém e a tomada de Constantinopla.
Na Alemanha protestante, o poder civil condenou Anna Maria Schwugelin. Foi decapitada como bruxa em 1759.
No dia 18 de junho de 1782, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça (19).
Atacado por um diabólico ódio racial, Lutero antes de sua morte, lançou o panfleto “Contra os judeus e as suas mentiras.” onde pregava aos alemães, toda sorte de desumanidade contra os judeus, culminando no holocausto nazista. Esta obra, está reproduzida na “História do anti-semitismo”, de Leon Poliakov.
Genocídio Luterano |
Conforme disse Maurice Andrieux, esse ataque a Roma "superou em atrocidade todas as tragédias da História", até mesmo a destruição de Jerusalém e a tomada de Constantinopla.
Todo esse genocídio com requintes de crueldade, parece encontrar doce justificativa nas palavras de Lutero, pai do protestantismo do “somente a fé”:
“... Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda... Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar... Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”. (Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther's Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963).
Esta "fé", de Lutero, apesar de dirigida pela vontade, é um simples ato do intelecto. Apesar de necessária à salvação, não é suficiente. Tiago diz que até mesmo os demônios têm esta fé (Tg 2,19). É por este motivo que ele diz: "Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé?" (Tg 2,24). Infelizmente, Lutero designou esta carta do Apóstolo de "Carta de Palha". Ele não entendeu o que Tiago está querendo dizer (sobre a fé de Abraão): "Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por elas" (Tg 2,22). Sob o erro do pai do protestantismo, as seitas evangélicas ainda hoje, pregam que seus seguidores já estão “salvos”, só porque simplesmente “crêem” em Jesus. Se assim fosse, iriam encontrar Lúcifer no céu.
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Bibliografia
1. Gerald B. Gardner, Ursprung und Wirklichkeít der Hexen, Weilheim, 1965, pp. 30s.2. F. Morrow, no prólogo e Montagne Summers, The history of wttchcraft and demonology, 2a ed., Nova Iorque, 1956.
3. Citado por Merzbacher, Die Hexenprozesse in Franken, Munique, 1975, p. 43.
4. Kurt Baschwitz, Hexen und Hexenprozesse. Die Geschichte eines Massenwalms und Bekampfung, Munique, 1963; uso a tradução de Ana Grossman, Brujas y proceso de brujeria, Barcelona, Luiz de Caralt, 1968, p. 261.
5. Cf. Wilhelm Gottieb Soldan, Geschichte der Hexenprozesse aus der Quellen dargestellt, Stutgard, 1843; 2º edição revisasda: Soldan-Ludwig Julius Heppe, Geschichte der Hexenprozesse, 2 vols. Stuttgard, 1880; 3º edição revisada: Soldan –Heppe-Max Bauer, com o mesmo título, Munique, 1012, tomo I, p. 530..
6. Idem, Soldan –Heppe-Max Bauer, ibidem, p. 251.
7. Na tese doutoral de G. Bader, Die Hexenprozesse in der Schweiz, Zurique, 1945, p. 219.
8. Fritz Byloff, "Hexenglaube und Hexenverfolgung in der õsterreichischen Alpenlander" in Quellen zur deutschen Volkskunde, 1934, caderno 6, p. 159.
9. C. L. Ewen, Witccraft and demonianism, Londres, Muller, 1970; Witch hunting witch trial, Londres, 1062; Nova Iorque, Harper, 1971.t.
10. Ramiro A. Calle, La magia negra y el ocultismo (técnicas para el conocimento de si mismo y de los demás), Barcelona, Cedel, 1968, p. 271s.
11. Cf. Ronald Seth, Children against witches, Londres, Robert Hale, 1969, p. 14; Davies, Four centuries…, op. cit.
12. Mair, La brujería..., op. cif, p. 216.
13. Fox, Science..., op. cit., p. 25; sobre a Bruxaria na Inglaterra, Peter Haining, A circie of witches - An anthology of victorian witchcraft stories, Londres, Robert Hale, 1971; idem, The anatomy o f witchcraft, Londres, Souvenir, 1972; tradução de René Cárdenas Barrios, La anatomia de Ia brujería, México, Diana, 1976..
14. The body of liberties é reproduzido por William Witmore (ed.), The Colonial Laws of Massachusetts. Reprinted from the edition of 1660, with suplements to 1672. Containing also the Body of Liberties of 1641, Boston, City Council, 1889.
15. Ibidem, Liberty, 94, Capital Lawa, p. 55.
16. Cf. Winfield S. Nevins, Witchcraft in Salem Village in 1692, Salem-Massachusetts, Salem-Press, 1916, pp. 29s.
17. Thomas Hutchinson, History of the Colony of Massachusetts Bay, Londres, Thomas and John Fleet, 1764, p. 187; William F. Poole, "Witchcraft in Boston" in Justin Windsor (ed.), Memorial history of Boston, Boston, Tickner, 1881, tomo 2, p. 130.
18. B. Bekker, De betoverde wereld, Amsterdã, p. 576-587; trad.: Le monde enchaté, 6 vols. Paris, 1964.
19. Mair, La brujería..., op. cif, p. 216.
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